sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Só pra deixar registradinho!

Desculpa
Você me diz que eu te olho profundamente.
Desculpa,
Tudo que vivi foi profundamente.
Eu te ensinei quem sou e você foi me tirando os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre, não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse possibilidade de eu me inventar de novo.
Desculpa, desculpa se te olho profundamente, rente à pele.
A ponto de ver seus ancestrais nos seus traços,
A ponto de ver a estrada antes dos teus passos.
Eu não vou separar minhas vitórias dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim; nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar vivo e permanecer te olhando...profundamente!

Show no Hangar. Belém, 06/10/2007.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Sobre labirintites, terremotos e a cobra grande.



...Sabe aquele senhor autista que ficava na esquina da TVA (Magalhães Barata com a 9 de Janeiro) olhando as TVs pela vidraça e se balançando pra frente e pra trás? Pois é. Era essa a sensação do meu corpo. Mas eu olhava pra ele e tava tudo tão paradinho!
Achei que era algum problema nas minhas lentes, não temos mesmo uma realação muito amigável e eu já estava com ela há alguns dias, era bem provável uma dorzinha de cabeça ou uma tontura. Aperto forte os olhos. Nada. Continuo autista, pra frente e pra trás.
Olho pros objetos: computador, telefone, caderninho de anotações. Tudo parado, quem se mexe sou eu, pra frente e pra trás, mas não é possivel! Se bem que com tantos anos de som alto nos ouvidos não acharia nada impossível ter adquirido uma labirintite pra minha vida, sei lá!
Olho pra colega ao lado: "Acho que estou com labirintite...". Colega ao lado responde: "Sabes que já ia te dizer que estou com a impressão que vou desmaiar...".
Caiu a ficha! Não éramos nós que balançávamos, era o prédio!!
Gritarias. Correrias. "Deixa tudo ligado". "Deixa tudo aberto". "Mas são 15 andares!" "Tira o sapato que não vai dar tempo!".
Definitivamente tenho fôlego suficiente para a prova prática da Polícia Federal. Sou a primeira a chegar lá embaixo. Vejo um bando de zé olhando pra cima pra ver se o prédio vai cair na cabeça deles. Affe!
Corro em direção ao meu carro, afinal de contas eu ainda não estava salva, tinha certeza que o prédio ia tombar pra trás e era ali, atrás, que estava estacionado o Chevete (apelido carinhoso!).
Ligo pro chefe que estava são e salvo no aeroporto de Brasília: "Cheeeefe, o prédio tá caiiiiiindo!". Ele diz entre um gole e outro de um chopp, com a serenidade de quem está bem longe "Mas era só o que faltava acontecer!!!! Vá pra casa e me informe de tudo!"
Ligo pra mamãe, vai que sai algum plantão no jornal e ela assiste o prédio que a filhinha dela trabalha desabando... "Mãe, o Infante de Sagres tá balançando, acho que esse negócio vai cair... Mas eu tô bem, já estou no carro indo pra casa, não te preocupa". Resposta inesperada de mãe: "Hahahahahaha. Mas tu tens cada uma! Depois eu falo contigo que estou em uma reunião" . Éééé, deixa, queria só ver a cara dela quando visse a cena do prédio caindo na televisão...
Sã e salva, suada e nervosa, chego em casa e corro à internet a saber o que houve. Telefones tocam, notícias chegam, muitas labirintites e tonturas pela cidade inteira. Foi um terremoto. Láááá na Martinica. Meu prédio não caiu. Ufa!
"Chefe, o prédio não caiu, foi só um terremoto..."
"Ok. Então a audiência amanhã às 9 da manhã está de pé!"

Obs: Preciso registrar a opinião de minha amiga paraense porém habitante de sumpáulo: "Que terremoto, menina? É a cobra grande que ficou revoltada com esse papo de prender mulher junto com homem, resolveu se mexer e desabar tudo nesse Estado!"

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Aos afilhados, com muito amor.


Casei meus segundos afilhados. Vi e Jô. Ternura que transborda. Aproveite quem estiver por perto deles pra se benefeciar. Eu, ufa(!), estou bem do ladinho, sempre que possível, e garanto que faz um bem...

O Vivs é um amigo que eu roubei - melhor crime que eu poderia cometer! De sentar no bar, de falar besteira, de falar dos outros e até de filosofar. Meu fotógrafo aposentado preferido, meu companheiro de angústias azulinas, minha leal companhia num show atrasadíssimo do Los Hermanos... Devolvo de jeito nenhum, pronto, falei!

A Jô é uma amiga que o destino tenta pôr na minha vida desde criancinha, mas só agora, ufa de novo (!), nos abraçamos enfim. Sorte que amizade é uma coisa que retroage, e essa deve ser a explicação de parecer que ela é minha amiga há uns 20 anos, desde o Sinal Verde, na creche, quando não havia ainda nem um sinal de Vivs.

Olhos marejados quando me convidaram pra ser madrinha no casamento mais encantado do mundo: em frente à praia, jardim, All Star Azul, Amor I Love You, flores no cabelo, amigos, muitos amigos... Olhos marejados o tempo inteiro!

Não me arrependo da descabelante idéia de providenciar um quebra-cabeça de Vi e Jô para ser montado pelos padrinhos, não me arrependo da cola (todos os tipos!) grudada sob as unhas, da falta de sono e tudo mais. Não havia como melhor retratar a alegria de ser parte na união de Vi e Jô e era, ainda, nosso recadinho dizendo que, sim, estaremos sempre por perto...

E não tem nada de altruísta nisso, coisa nenhuma! Sempre por perto, mas para se aproveitar daquela ternura transbordante que vem de Vi e Jô.

Desejo aos meus afilhados que esse encantamento perdure a vida, que essa ternura transborde aos montes, que a casinha tenha a alma Azul da cor do All Star e esteja sempre florida e perfumada das Gérberas que todos os dias, em pensamento, enviarei a Vi e Jô.


Ah, afilhados, não esqueçam de prestar bem atenção, todos os dias, ao acordar. Ouvirão aquelas musiquinhas, sim, ouvirão. Porque o amor é filme e todo filme tem trilha sonora...

"Estranho seria se eu não me apaixonasse por você..." (All Star Azul)

"É um espelho sem razão. Quer amor? Fique aqui. Meu peito agora dispara, vive em constante alegria, é o amor que está aqui..." (Amor, I love you)

"O amor é filme, eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama... " (O amor é filme)

"Então os dois se acharam na escuridão. Ela com os pés no chão e ele não. Seu destino cego a lhes conduzir. Sua sorte à solta a lhes indicar um caminho. E dançavam lá em meio a tanta gente. Se encontraram ali..." (Balada para João e Joana)

"..."

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Animus Namorandi


Sei que minha profissão não é, nem de longe, das mais divertidas daquela listinha do “o que eu quero ser quando crescer”. Ser designer, jornalista, arquiteto, publicitário, psicólogo, ator/escritor/cantor/músico/bailarino, enfim, tudo e qualquer coisa é muito mais divertido do que ser advogado. Dizem...
Mas se tem uma coisa com a qual eu me divirto neste mundinho “Direito” – sem considerar o fato de ter que me dirigir a um senhor com um longo vestido preto, em pleno ano 2007, com a pompa de um “Pela ordem, Vossa Excelência poderia me conceder a palavra...” e outras coisitas do tipo – é com as Expressões em latim.
É! Porque eu não sei quem foi o espertinho que inventou essa história de que advogado além de falar difícil tem que saber latim!
Uma que gosto muito é o tal do “animus”. Para a propriedade, deve estar presente o “animus morandi”, para a posse, o “animus possidendi”. Para configurar o abuso, tem que provar o “animus abutendi”. Para incriminar o assassino, o “animus dolandi”, para o ladrão, o “animus furtandi”. E por aí vai... tem animus para coisas que nem se pode imaginar!
De qualquer forma, como só se consegue ler sobre Direito, sem dormir, até o 5º parágrafo (a não ser que se esteja estudando pra concurso ou para a prova da OAB!), vamos ao animus jocandi:
Na verdade o que me remeteu a tudo isso foi um bate-papo com um amigo, em um desses finais de semana malucos em que se marca balada com umas 3 turmas diferentes, torcendo pra dar certo com todas mas sem ter a menor idéia de como é que se vai fazer isso.
Enfim, os amigos mais antigos, aqueeeles da época em que fim de semana era cinema e pizza, casais jantando, joguinho na casa dos amigos etc., eles insistem sempre em perguntar: “ – E aí, já ta namorando? Não? Mas por quê??”
Ah, nunca acho os porquês adequados para a pergunta e me socorro no juridiquês: “– É que me falta o animus namorandi, sabe?”. Não sei ao certo se ele entendeu, mas não fez mais nenhuma pergunta, acho então que cumpri meu objetivo. Ha!
Passo o domingo pensando (é, domingos servem para isso!) que o animus namorandi faz muito sentido. Faz mais sentido do que todos os outros animus que eu já aprendi. É preciso muito ânimo, muita disposição, muita intenção pra começar um namoro, tudo de novo...
Me vem quase uma preguiça, só de pensar...juro!
Primeiro se apaixona (ou não, sei lá, eu, ao menos, nunca comecei por aí, mas...), aí depois vem aquele medo de ir adiante, de sofrer, de se decepcionar etc e tal. Daí vem aquela parte de conhecer alguém do zero, tudo de novo. E se deslumbrar, e se surpreender e depois se acostumar. Vem então o processo de passar o currículo pros amigos, apresentar, marcar saídas, torcer pela aprovação – porque os amigos precisam aprovar ou então vão acabar ficando de lado (é, amigos ficam de lado porque somos todos uns bobocas quando namoramos e se os amigos não são comuns...). Conhece família. E escolhe apelidos. E elege músicas. E planeja viagens...
Trabalheira danada! E vou parar por aí, na parte boa, no mar de rosas. Melhor ficar aqui pensando que namorar é bom. Quem sabe esse animus namorandi, assim, não me vem?

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Pra não dizer que não falei de gérberas...

“As gérberas diferem por suas flores grandes, bonitas e pela grande variedade de suas cores vibrantes, as gérberas são a escolha perfeita para expressar sentimentos de sucesso, embora o significado mais tradicional da flor gérbera, entretanto, são a beleza, inocência e pureza. Um bouquet de gérberas ou um arranjo de gérbera tornam o presente perfeito e com certeza iluminará o dia de quem o receber, seja um aniversário, casamento, sucesso em um novo emprego, entre outras ocasiões. Algumas dicas para presentear com flores:* Para Homens: Amarelo e laranja em especial arranjos de gérberas.”
(
http://blog.florencanto.com.br/category/tudo-sobre-flores/gerberas/)

E de repente decidiu-se que a pessoa mais “especial” do dia seria presenteada com uma gérbera. Uma gérbera dada a cinco pares de mãos e por decisão que havia de ser unânime! Lógico que este consenso nunca saiu e gérberas murcharam, se perderam ou foram distribuídas suas pétalas para não gerar maiores injustiças.
(Que o diga aquele rapaz de ombros largos que passeava pelo shopping Morumbi...)
No final das contas, gérberas ganharam um significado muito além! Prima do girassol e da margarida, acabou virando sinônimo de “suco de caju” (hahahahahahahah). Mas serve também para quando, simplesmente, se fica “sem palavras...”, ou ainda para ornar a mesa de um Círio muito especial, ido de isopor de Belém a São Paulo, e servido e orado lá nos Perdizes.
Enfim, Gérbera é a flor de Sampa. Gérbera é, simplesmente, “muita benção”!
Distribuo assim as minhas:

Uma gérbera à melhor companhia de viagens impensadas e impulsivas que se podia haver nesse mundo!
Uma gérbera à melhor anfitriã, que me recebeu no escuro e me acolheu como uma amiga de anos e anos, a quem eu pedirei a Dadá por todo o sempre!
Uma gérbera às melhores companhias, que me muniram das melhores piadas internas, me ensinaram a falar “gxeeeeente”, entraram descalças comigo na padaria às 8 da manhã saindo do Teatro Mars, atravessaram o canteiro da Berrini comigo pra não perder o vôo etc.
Uma gérbera aos meninos de Perdizes que, literalmente, receberam de portas abertas (e nunca mais trancaram)!

Tudo isso é mesmo muita benção, mas é que como Deus é o melhor amigo da Juliana, e a Juliana é minha amiga, acaba que sobram algumas coisas muito boas pra mim também!

É isso, gxeeeeennte!
Beijos, me liga!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Surpreendentes Satyras!



E é mesmo verdade que as coisas despretensiosas acabam se mostrando sensacionais!
Foi assim, despretensiosamente, que topei fazer o programa que Ana Amélia escolhesse, numa sexta à noite, em São Paulo.
Foi sem entender direito o que era essa tal de “Satyrianas” que aceitei o convite pra ir à Praça Roosevelt – que a amiga me explicava ser algo parecido com a região da Riachuelo, mas que havia sido restaurada, apesar de ainda rolar uns suicídios por lá – onde teria não sei quantas mil horas de peças de teatro ininterruptas e cheia de uns barzinhos legais.
Bastou descer do carro pra começar a ter idéia de que aquilo era maravilhoso. Um monte de gente de todo tipo andando pela rua, pra lá e pra cá, sai dum teatro entra noutro, come um milho ali, um “dogão” acolá, esbarra em globais e se embasbaca com atores, diretores e autores até então desconhecidos.
E a rave de teatro começou muito bem. Depois da Chuva, do meu mais novo super-admirado Otávio Martins, é a coisa mais linda, delicada e nã nã nã que se podia ter escrito! Aquele texto que umedece os olhos do início ao fim, mas sem fazer chorar porque é muito mais que isso, sabe como é? Bom, eu sei...
Ah, e depois veio música na praça, algo que ia da Capoeira ao Arrasta Pé na maior naturalidade. E de repente se conhece alemães, e chilenos, e ruivos e lindos cabeludos. Fora as duas queridas do El Truco, com seus olhos borrados e coturnos modernos, a me fazer morrer de rir levantando a saia pra ganhar um global ou me acompanhando no “CarnaSatyrianas” que só terminou às 6 horas da manhã!
Faltam palavras pra descrever tudo como deveria ser descrito. Esquetes de piada, homenagens a Paulo Autran, um fantoche sem cabeça horripilante, uma peça de Zé Celso (claaaaaro que tinha nu!), um sósia de Móveis Coloniais, amigas se dando bem, tapas na cara às seis da manhã pra não perder um minutinho da peça mais tocante que fechou minha rave teatral com chave de ouro: Pilha de Pratos na Cozinha.
Sintam-se deveras beijados e amados todos aqueles que me proporcionaram essa noite!!!

domingo, 23 de setembro de 2007

Cordel do Fogo Encantado!!!! Salve Salve o Pernambuco!


Na Veia
Eu vou cantar pra Saudade
Com seu vestido vermelho
E a sua boca
Eu vou cantar pra Saudade
Descer na minha cabeça
E comandar sua festa
Aquele cheiro som imagem do teu corpo incendeia
E um rio carregado de saudade vem correr na minha veia
Na veia amor
Na veia
É como a luz da lua que atravessa a parede da cadeia
Clareia
Mais forte que o sol
Quando a Saudade chegar
Com seu batalhão de agitadores
Vou cantar
Aquele som da gente
Vou rasgar
O teu vestido novo

Domingo. Mais de 1 hora da manhã. African Bar. O cenário não é dos melhores, mas valeu muuuuuuito a pena passar a segunda feira caindo de sono. Cordel do Fogo Encantado. Diferente de tudo. Intenso. Performático. E, ainda por cim, COM SOTAQUE! Salve, salve o Pernambuco!

Desabafo


Bom, o fato é que eu não ando muito "de bem" com esta minha querida cidade.
Eu, que ja fui bairrista-chata, defensora mor do açaí-carimbó-tacacá-tucupi-égua-chuva-mangueira-etc., cansei. Quero mais!
Tô de mal com o calor, com a sujeira, com o engarrafamento, com a falta de educação, com a violência.
Tô de mal com as mesmices, tô de mal com a falta de esperança.
Tô de mal com quem governa, com quem canta e com quem dança.
Tô de mal.
Lógico que o amor não acaba assim, pá-pum, de uma hora pra outra.
Lá no fundo, ele ainda existe, cheio de expectativas de conseguir vir a tona novamente, de fazer vestir a camisa e carregar a bandeira.

Vamo lá, Belém, vamo lá! Reconquiste-me!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Um quarto de vida e as suas rabugices.


Eis que chego ao meu quarto de vida (1/4 de vida!).
Não gosto dele.
Queria permanecer pra sempre aos 23, isso sim, idade boa.
Se bem que o Seu Google me disse que dia 20 de agosto é Dia da Infância. Mas do 20 de agosto eu gosto! Acho um dia preciso, forte, redondo.
Adoro ser leão com ascendente em escorpião, o que, aliás, é direito adquirido meu e não vai ter planeta novo e remanejamento de horóscopos que me tire isso. E tenho dito.
Problema mesmo é o 25. E pra esse, não tem jeito.
O Seu Google me conforta um pouco e me diz que Menino Maluquinho também está a completar seus 25 anos. E da mesma forma o CD, o Sambódromo do Rio de Janeiro e o Barão Vermelho!
Ah, tenho 25 anos. Acho que já tenho direito de ser rabugenta à vontade.
Não se trata mais de birra de criança ou chatice de adolescente.
Trata-se de rabugices de uma pessoas que já tem 25 anos. E pessoas com 25 anos podem ser rabugentas, sem maiores explicações.

Neste quarto de vida, posto uma música do Belchior, o que, aliás, é bem típico de pessoas de 25 anos.

À Palo Seco Belchior

Se você vier me perguntar por onde andei
No tempo em que você sonhava
De olhos abertos lhe direi
Amigo eu me desesperava
Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 73
Mas ando mesmo descontente
Desesperadamente eu grito em português
Tenho 25 anos de sonho, de sangue
E de América do Sul
Por força deste destino
Um tango argentino
Me vai bem melhor que um blues
Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 73
Eu quero é que esse canto torto feito faca
Corte a carne de vocês

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Sobre bolsas, bolsos e botões.


Estava eu aqui pensando com meus botões nos perrengues que nós, cidadãos da classe média brasileira, temos passado estes últimos anos. E lembrava pros botões o quanto já blasfemei, discuti, explodi, escrevi, desisti e encerrei esse assunto.
Meus botões, sábios como eles só, me disseram: "querida, o seu aperto encheu os bolsos daquelas figuras lá de cima; querida, o seu aperto deu migalhas ilusórias praqueles logo ali embaixo... enquanto isso você blasfemava, discutia e explodia,e pro seu bolso: nada! Faça como todo bom brasileiro e brinque com sua desesperança!".
Ah, botões, nem queria que fosse assim. Já não é o tempo de levar as coisas a sério, de lutar por um país melhor para todos? Já não é o tempo da interconectividade, da universalidade, não estamos todos interligados e todas essas coisas que nos levam a não olhar só para o nosso umbigo??
Ok, botões, ok, vocês venceram, já tive uma idéia. É bem pro meu umbigo mesmo, mas quem sabe se cada qual pudesse criar uma dessa pro seu não teríamos umbigos mais felizes...
No momento, e no contexto, o que eu estava precisando mesmo era de uma Bolsa-Concurso.
Ah, não é tão ruim assim! Afinal de contas, quando eu passar (ai, ai...) vou ou não vou trabalhar por este país??? Tá, no mínimo por este Estado ou por este Município dependendo da altura que alçarem estes meus vôos.
Cursinho pra concurso é caro demaaaaaaais.
As inscrições dos concursos são caras demaaaaaais.
Os livros que se tem que ler são caros demaaaaaais.
E viajar pra fazer as provas, hein, hein??? Não vou nem falar de viagens, aviões, passagens e aeroportos que aí já é demaaaaaaaais!
Daí, acaba que é preciso trabalhar o dia inteiro pra pagar o cursinho, as inscrições, comprar os livros e passagens nem que seja para provas aqui pelo Maranhão né... E qual é a hora do dia que se estuda????
O que eu sei é que, sem o Bolsa-Concurso, o país, os estados e os municípios podem estar perdendo pessoas interessadíssimas e interessantíssimas que poderiam estar estudando, cuca fresca, com um incentivozinho básico do Governo Federal... não?
E aí, botões, o que acharam?

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Estes são personagens de uma obra de ficção, qualquer semelhança com a vida real terá sido mera coincidência... ou não!

PERSONAGENS DE UMA MINI-SÉRIE JULINA INESQUECÍVEL!


Caco.
Caco tem um super-poder, é um dos homens mais engraçados do mundo! Isto faz com que Caco tenha uma única contra-indicação: ele causa uma tremenda dor mandibular em seus companheiros apesar de sua agradabilíssima companhia.
Caco gostaria de ser feio. Não é tarefa fácil, pois Caco tem charme, olhos verdes e é carioca (!). Caco, insistente, não faz a barba e nem corta o cabelo. Há quem diga que tudo isso não passa de Caco tentando fazer tipo, já que, no fim das contas, Caco engrossa o coro do “Gente Feiosa, Enforcai-vos!”. Caco, munido de seus super-poderes, enfrentou em região longínqua do país o vilão mais temido, o senhor dos pântanos, o Lord Maniçoba. Mas deixou a luta com o Mr. Goma-de-Tacacá pras próximas aventuras, pois Caco é um super-herói de família.

Brida.
Brida é parente distante de Paulo Coelho. E esta informação é um furo de reportagem da Sra. Camacho, pois a vida de Brida é um mistério, são raríssimas as informações comprovadas sobre Brida. Sabe-se que Brida tem filho, marido e irmão (mas apenas o filho de Brida já foi visto pelos humanos). Há boatos de que o irmão de Brida tem sido leiloado pela cidade. Fora isso, seu endereço e seus celulares, muito pouco se sabe. Brida, tal como seu parente distante famoso, tem lá seus poderes mágicos. Brida, às vezes, acerta o futuro. Brida, às vezes, ouve vozes. Brida fabrica banhos e patuás. Mas como Brida é reservada, só faz isso pelos amigos, e não adianta insistir. Os amigos de Brida, aliás, são pessoas de sorte. Brida recheia a vida deles com o dom herdado da família Coelho. Brida sempre tem um “na margem do rio Piedra eu sentei e chorei” para dizer aos seus.

LeTícia.
LeTícia é um personagem que não vingou. LeTícia seria fruto de um amor entre Norte e Nordeste que se deu lá pelo Sudeste. O nome de LeTícia seria chamado sempre com um certo sotaque (note a caixa alta no T). Mas suas amiguinhas a chamariam sempre de mãnhinha (é, um outro sotaque). LeTícia seria uma menina sapeca e serelepe. Futura dançarina de frevo e carimbó. Futura fã de La Pupuña e Mombojó. Era Brida quem anunciava sua chegada. Mas foi uma Tia de LeTícia quem lhe deu mais crédito. Pena (ou sorte, não sei...) que a Tia de LeTícia a confundiu com uma barriguinha de cerveja.

Larry Cop.
Larry Cop é um personagem um tanto repetitivo. Tem uma história que insiste em ser recontada e recontada e recontada. Larry Cop é um pacato mineiro que resolveu ser polícia láááá (aqui) no norte do país. Larry Cop fez amigos um tanto peculiares pela região e, logo, Larry Cop se encontrou! Larry Cop faz jus a sua mineirice e bebe demais, seus amigos tupiniquins bem que tentam mas não o alcançam... aí passam a noite a repetir por aí a história de Larry Cop. Larry Cop é um personagem um tanto repetitivo. Tem uma história que insiste em ser recontada e recontada e recontada. Larry Cop é um pacato mineiro que resolveu ser polícia láááá...

Bruno, Pedro, Schummy, David, Lulu e Jack.
Tratam-se de Bruno Garcia, Pedro Mariano, Schummacker, David Blaine, Lulu Santos e Jack Johnson. Foram vistos nos últimos finais de semana na ilha de Maiandeua, ao norte do município de Maracanã, no Estado do Pará. Muito se discutiu na aprazível região se eram eles, de fato, ou não. De Pedro, tirou-se fotos. Bruno, fez apenas uma aparição rápida e logo sumiu. Schummy, um dos mais simpáticos da trupe famosa, inclusive foi visto no café da manhã, na Pousada da Chilena. David aparentou sérios problemas de comunicação, não se sabe se é a ignorância da língua portuguesa ou se é por ter a língua presa mesmo. Lulu, como sempre, hiper-ativo, fez jus a sua fama. E Jack... ah, Jack...

(...)

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Salinas? Nãããão. Algodoal???? Nãããão. Um final de semana em Belém sem defeitos e com trocadilhos!!


Depois de cogitar pôr na mochila dois biquines, uma toalha, quatro calcinhas, três vestidinhos, documento de identidade, alguns reais e ir pra Algodoal; ou acabar com os poucos reais que se tinha, pegar o carro, fazê-lo de nossa pousada, ter muita paciência pra dirigir no antes-durante-e-depois e ir pra Salinas... melhor decisão impossível: vamos ficar "no Belém"!

Choppinhos no Amazon Beer para brindar a tarde de sexta-feira, tangiroskas no Boteco para brindar a noite de sexta-feira, cerpinhas no balcão do Cosa para brindar o fim da sexta-feira... enfim, brindes sem fim! E ainda era sexta-feira!

Um final de semana como aqueles sonhos cheios de amigos, desconhecidos, cenas bagunçadas, cenas não terminadas, tudo misturado, coisas próprias em lugares impróprios, lugares próprios com coisas impróprias.

Depois de um bolão de "qualé a próxima música", um celular perdido, uma lasanha de espinafre, dancinhas frenéticas ao som de Village People, uma tentiva de bar que só tinha duas cervejas quentes, a noite acabou em frente à TV diante de um filmaaaaaaaço do Rei Roberto Carlos: "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura" (não dá pra tecer comentários, só vendo!)

E surge a grande pergunta do fim de semana: qual das pernas do Roberto Carlos é a mecânica, a direita ou a esquerda??? Aliás, como haviam cariocas no recinto, a pergunta era: "a da essssssquierda ou a da outra exxxxxxtriemidade?".

Roberto, no filme, fez grandes estripulias! Fugiu dos bandidos pelas escadas do Cristo Redentor a mil por hora, "perna (veja, no singular!) pra que te quero"!!.

Por sinal, os cariocas do recinto eram The Feituosos: Caco Ciocler (Ramon), Flavio Silvino Loiro ou Isaac Hanson (Alan) e o Sombrancelhas (Andrei). Meninos fantásticamente engraçados que têm medo de maniçoba e que causam dor na mandíbula de tanto que fazem rir. Não é à toa que às 7 da manhã assistíamos TV Pirata tomando Cerpona...

Pra aguentar o resto do fim de semana: Piscina, uma boooooa dormida ao sol, um óóótimo (e em cavalar quantidade) bacalhau de almoço, outra dormida, Engov com sopa de carangueijo da Casa do Caldo e rumo à diversão na certa: Show do The Feitos no meu vizinho Armazém Sto Antonio. Tem coisa melhor: sair de casa sem carro e sem óculos??!!

Como esperado, gargalhadas e gargalhadas! Trocar o disco do João Gilberto pelo do Roberto, onde já se viu???? E a Emannuele, boneca inflável musa da banda, é o que há! E a colherada de maniçoba no meio do show?? E a galera delirando cantando Gente Feiosa! hahahahahahaha...

Salve, salve The Feitos!! Salve, salve fim de semana em Belém!! Salve, salve forasteiros do Brasil à fora!! Salve, salve sair de casa sem celular!! Salve, salve, domingo às 11hs da manhã!!


The Feitos - Gente Feiosa
Gente como eu não deveria ir a praia
É um insulto para quem todo dia malha
E que está a fim de se exibir
Gente como eu não deveria ir...
Gente como eu só serve pra comparação
O carinha que se acha vem com essa intenção
Se vira pra garota e diz a sorrir
Eu sou muito mais bonito que esse cara ali
Gente Feiosa, Enforcai-nos ...
Gente como eu escória de uma sociedade
É o cuspe encatarrado que é dado com vontande
É o que todos querem exprimir
Gente como eu é o que eu não quero aqui
Gente Feiosa, Decapitai-nos ...
Gente como eu não deveria existir, ficar dentro decasa e nunca sair iiiiii
Gente como eu é o que eu não quero aqui
Gente Feiosa, Enterrai-nos ...

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Piada interna é bom demais!



Maira diz:
Amiga, não quero mais PARATODOS, quero agora um PARAMIM, queres um PARATI também? Opa, Parati, FLIP, Nelson Rodrigues, Orquestra Imperial, vamo?
Renatinha diz:
Ai, muitas informações.
Renatinha diz:
Feioso acabou de entrar, não disse nem boa tarde.
Maira diz;
Viu? Precisamos de um PARAGENTE, urgente!
Renatinha diz:
não!!!!!!!!
Renatinha diz:
um PARAMIM e um PARATI
Maíra diz:
siiiimmmmm
Maíra diz:
lóóógico
Renatinha diz:
um PARAGENTE vai dar merda
Renatinha diz:
haiahiuahiauhaiuh
Meu nick: "Um PARAMIM, um PARATI, sem mais PARATODOS!!!"

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Os novos que me desculpem, mas amigo velho é fundamental! (Do aposentado "Quarto Azul")


Amigo bom, é amigo velho.
Não que não seja maravilhoso fazer amigos novos. Mas é que ainda tem tooooodo um procedimento complexo de compatibilização de gostos, aquisição de intimidade, construção de histórias pra contar, enfim, uma burocracia (que vale a pena, é claro, mas uma burocracia).
No quarto azul se reúnem amigas velhíssimas de tão velhas. Média de 15 anos de amizade, umas mais, outras menos.
Um milhão de causos entrelaçados, de risos exagerados, de choro compartilhado. E o bom amigo velho, adooooora repetir as histórias de antigamente. Como se não tivéssemos vivido todas tudo aquilo, repete-se tudo com todos os detalhes, e a sensação é de uma saudade boa e uma gratidão tamanha só por estar ali.
O amigo velho, ocorre com frenquencia, vai pra longe. Muda de cidade, muda de estado (civil), muda de país, muda de gosto, muda de humor...É o lado ruim do amigo velho, há que se fazer uma força estupenda pra não deixar os laços se afrouxarem. Acaba-se aceitando um namorado mala, acaba-se fazendo um programa de índio, acaba-se topando um papo estranho, acaba-se comprando uma passagem aérea. Por quê? Porque vale a pena.
Isso não é um manifesto contra as novas amizades, de jeito nenhum. Mas há melhor forma de fazê-las pegando emprestado e adquirindo dos amigos velhos? Duvido!
Meus velhos amigos, amo vocês.
Meus novos amigos,nos tornaremos amigos velhos.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Rio Caravana Club S/A.


Quem vai pro Rio? Vixi! “Eu, tu, Tatu, Facu, Bacu, Bilu, Reco-Reco, Pé de Anjo, Chama-nome e Dá na mãe!” (By Jorginho).

Numa tarde qualquer, "emiéssiênicamente", eis que Renatinha e eu resolvemos jogar tudo pro alto, comprar passagens pro Rio (salve, salve a Gol!) e ingressos pro último show do Los Hermanos... ai, esse tristíssimo recesso por tempo indeterminado que eles inventaram e que, um dia, quem sabe, eu hei de superar!

Mas e o trabalho? Mas temos dinheiro? E onde vamos ficar?

É como eu disse, jogamos tudo pra cima e RUMO AO RIO!!

Grupo formado: Rio Caravana Club S/A (By Marcella).

Pode haver, contem pra mim, junção mais perfeita que essa?: Amigos, a banda dileta do meu coração, a Lapa, apartamento em Copacabana, sambão programado pro domingo... Não me venham dizer que eu sequer vou pra praia por estar fazendo 10º no Rio, puro despeito da metereologia que não, não vai nos abalar!

O planejamento deve ter durado mais de um mês. Alguns pularam fora, outros, muito bem-vindos e felizardos, pularam dentro. Uns já estão lá a me matar de inveja. Outros, os matarei eu, mais tarde, por chegar um dia antes.

A viagem já é depois de amanhã, que lindo! Mas um depois de amanhã que não chega nunca!
Vem logo, depois de amanhã, vem! Vem que quero pegar esses 10º no Rio, vem que quero andar de mãos dadas e de pileque com meus amigos pela Lapa, vem que quero comprar lenços pra chorar na frente do palco da Fundição Progresso, vem que eu quero ver o maaaaaarrrr!!!!!

É pouco tempo, de fato. Mas isso também não há de ser nada. Basta que sejam dias vividos intensamente, e isto eles serão. Estou dando tchauzinhos a Belém, em boa hora, alegre e saltitante. Tchau às minhas pendências e dependências, tchau trabalho, tchau problemas, tchau à minha vida de seriado da Warner... Estou indo curtir uns capítulos mais relax...

No máximo, quem sabe, posso pensar nos meus episódios num pôr do sol no Arpoador...

P.S. Queridos, se por um acaso acontecer de não mais voltar, não se preocupem, é porque provavelmente eu consegui o Amarante e terei 15 filhos ruivos e cariocas! Beijocas!

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Visita de Sophia.


Dia desses Sophia veio me visitar. Ela descobriu que o mundo não é cor-de-rosa, mas que também pode ser azul. Ela apertou meu dedo, puxou meu cabelo, babou em mim... mas desde entao quem baba por ela sou eu!

Sophia é minha primeira sobrinha, isso porque eu decidi que seria tia dela e ponto final. Ponto em seguida, aliás. A mãe da Sophia é minha primeira amiga que deu cria, com todo respeito.

Engraçado como a gente sempre acha que ainda não cresceu o suficiente pra ser mãe. Eu sigo pensando assim, e de quebra, ficaria sempre preocupadíssima ao saber da gravidez de qualquer das minhas amigas, "mas como pode? dia desses a gente tava dançando vestida de coelho ou gato de botas! dia desses a gente tava brigando no colégio porque a nossa equipe da ginkana foi passada pra trás!". Enfim. A verdade é que o tempo passou, a gente nem percebeu e já crescemos sim.

A mãe da Sophia, nossa, parece que nasceu pra ser mãe. São só 3 meses de maternidade e ela já leva o maior jetinho. Passou no período de experiência com louvor. Tudo bem que Sophia ajuda. É linda, sorridente, esperta, chora pouco e dorme muito. Mas ser mãe é ser mãe, não vem com bula e, como se sabe, não é nada fácil e nem é pra qualquer um.

Na visita da Sophia entendi porque tudo parece fácil e como se supera o medo. A resposta é o sorriso de Sophia, os biquinhos de Sophia, o sono tranquilo de Sophia. E entendi que a mãe de Sophia realmente nasceu pra ser mãe e nao tenho mais com que me preocupar.

Quanto a mim, por enquanto só sei que nasci pra ser tia, e aproveito pra convocar algumas amigas engatilhadas a fornecer meus sobrinhos assim que possível!

ATENÇÃO: Joanna, Naka, Ilce, Flávia, Gilda, Pâmela (viu, Jr.!) vamo lá meninas, tem uma tia aqui aguardando ansiosamente a fabricação dos moleques, hein!!!

P.S. Às amigas que não constam na lista, não se intimidem! Caso queiram me surpreender, fiquem bem a vontade, ok?

P.S.2. Marina, aqui só ta valendo sobrinhos nao sanguíneos, tá? To querendo ser tia, mas nem por isso quero matar a mamãe do coração, combinado?

É isso, gente. Recado dado. Tudo isso pela visita da Sophia.

terça-feira, 15 de maio de 2007

É Tudo Novo de Novo

Depois de meses e meses e meses, eis que me bate uma saudaaaade de escrever no Blog.
Mas deixei passar tanto tempo, aconteceram tantas coisas, inúmeras histórias que mereciam narração... Acabava que desistia de voltar, eram coisas demais por dizer.
Aí um dia parei pra ler os posts antigos e entendi o porquê de ter que voltar. Porque o Blog é pra mim! Contrariando a lógica do diário posto na internet, tenho certeza de que tudo o que aqui se escreveu não interessa, não diverte, não renova, não faz tão bem a outra pessoa que não seja eu!
As histórias que passaram sem registro, tento colocá-las aos poucos, mas tinha que voltar.
Será, provavelmente, um outro Blog, pois parece que vivo uma outra vida que não aquela de quando ele (Blog) nasceu.
BH é uma lembrança longínqua, não fossem os amigos feitos e as fotos impressas seria uma lembrança já até amarelada.
Minha casa é uma outra casa, pois este ano ganhou um outro ritmo. Um ritmo em que ainda não nos acostumamos a dançar, até que levamos jeito, mas a técnica só vem com o tempo.
Os planos, estes também são outros. Amadurecidos. Práticos. Afinal de contas, tem que ter um caixa no fim do mês pra poder realizar os outros planos. Pueris. Românticos.
Enfim... Houve uma volta pra casa, um novo trabalho, um fim de namoro, os velhos amigos (sempre eles!)...
Está aberta a nova temporada do Blog. Na estréia, nada seria mais cabível:
PAULINHO MOSKA E TUDO NOVO DE NOVO:
"Vamos começar colocando um ponto final
Pelo menos já é um sinal
De que tudo na vida tem fim
Vamos acordar
Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim
É TUDO NOVO DE NOVO
Vamos nos jogar onde já caímos
TUDO NOVO DE NOVO
Vamos mergulhar do alto onde subimos
Vamos celebrar nossa própria maneira de ser
Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou
E vamos terminar inventando uma nova canção
Nem que seja uma outra versão
Pra tentar entender que acabou
MAS É TUDO NOVO DE NOVO
Vamos nos jogar onde já caímos
TUDO NOVO DE NOVO
Vamos mergulhar do alto onde subimos"