segunda-feira, 30 de outubro de 2006

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Musiquinha para aniversário de namoro



O Amor É Filme
(Cordel Do Fogo Encantado)

O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica

Um belo dia a a gente acorda e hum...
Um filme passou por a gente
E parece que já se anunciou o episódio dois
É quando a gente sente o amor se abuletar na gente
Tudo acabou bem,
Agora o que vem depois

O amor é filme
Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga
É drama, aventura, mentira, comédia romântica

É quando as emoções viram luz, e sombras e sons, movimentos
E o mundo todo vira nós dois,
Dois corações bandidos
Enquanto uma canção de amor persegue o sentimento
O Zoom in dá ré
E sobem os créditos
O amor é filme e Deus espectador!

Gentalha! Gentalha!!! (by Kiko)

(Notícias vindas do Pará)

Ô gente.. O quê que é isso???
Assim onde é que vamos parar???
E não é que roubaram a pasta do velhinho!!!!
Eu, hein!!

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Círio

Um amigo mineiro perguntou o por quê de querermos (nós, paraenses em BH) tanto ir pra Belém no Círio.
Na hora, acho que não consegui fazê-lo entender.
Podia dizer que era o nosso Natal, mas não seria o bastante.
Podia dizer que dava uma sensação de casa mais que tudo, mas não seria o bastante.
Podia explicar que não são exatamente 2 milhões de católicos nas ruas, mas 2 milhões de pessoas envolvidas por essa coisa que eu tento explicar pra ele e não consigo dizer o que é.
Podia explicar a aura de paz que cobre as nossas casas, e ainda assim, não sei se seria o suficiente.
Podia dizer que é um dos momentos máximos da nossa cultura, muito além das religiões.
Contar pra ele das dondocas e dos sobrenomes da cidade ajudando as pessoas, distribuindo água, piedade, solidariedade.
Falar pra ele da metáfora de que somos todos iguais na loucura que é a famosa "corda": preto, branco, gordo, magro, rico, pobre - todo mundo junto, apertado, sofrendo de calor, pisando no pé, e feliz da vida de estar lá.
E ainda dos adolescentes (aqui também entram ricos, pobres etc) que se recrutam voluntariamente na Cruz Vermelha, mesmo que para alguns, este seja o momento máximo de proximidade com a igreja, seja por estarem pagando uma promessa, seja pra passar no vestibular, ou simplesmente porque está super na moda ser da Cruz Vermelha no Círio.
Tudo isso ainda não me satisfaz como resposta àquela pergunta. Falta explicar justamente aquela coisa que acontece com a gente, como se a cidade ficasse envolta numa bolha de boas energias, se é que isso é possível...
Ah, querido amigo mineiro, o Círio seria mais ous menos tudo isso e esse algo a mais que não me vem.
Uma energia boa imensa que... sei lá!
Então, eu que um dia ergui a bandeira das palavras, me rendo aos poderes da imagem...
O Círio é isso:

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Ai, ai...

Não há palavras.
Como explicar as sensações?
Lembro que havia uma vontade desenfredada de abraçar todo mundo!

domingo, 1 de outubro de 2006

Adoooooooro Doces Bárbaros!


Hoje assisti o filme/documentário sobre os Doces Bárbaros. A turnê que fizeram em 1976. Uma época em que a Gal Costa tinha um corpão, a Maria Bethania usava bustiê, o Ministro um colã branco do pescoço aos pés, e o Caetano... bom, esse nem mudou tanto assim...
Mas o que importa é que adoreeeeei assitir!!!! Pérolas atrás de pérolas.
Nosso Ministro sendo preso por porte de maconha, isso nem é nada de mais. Espetáculo é o delegado que o prendeu narrando como ele reagiu à voz de prisão: "Ah é? Tudo bem...". Melhor ainda é o julgamento: o promotor dizendo que um importante cantor da música popular brasileira era viciado na "erva maldita" (iuhaiuahiuahiuahiuahiuah), e o Gil lá todo prendendo gargalhadas, hilário! Sem falar que em seu depoimento disse que a maconha lhe ajudava na "introspecção mística". Adooooro o Ministro!!!
Outro ponto altíssimo é uma entrevista com a Maria Bethânia no camarim, antes do show, enquanto se maquiava e tomava whisky. Pobre repórter, patadas e patadas para perguntas mal formuladas. Sarcástica, irônica e mau humorada. Uma Maricotinha que eu não conhecia... e adorei conhecer, hehehehe.
Aliás, desde que cheguei do Palácio das Artes que procuro pela internet essa entrevista, portanto, se alguém de repente souber por onde encontro, por favor!