quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

"Não me leve a mal, pois é Carnaval"


"Depois de sair nos principais jornais do Brasil e do mundo, o Filhos de Glande agora vai sair onde mais gosta: nas ruas de Belém.
Arre, finalmente o ano vai começar!
Já devidamente vacinado contra febre-amarela, o bloco carnavalesco cultura e anti-monotonia Filhos de Glande dá uma sambadinha, rodopia e avisa: 2008 só começa depois que as glandes passarem.
O circuncidado desfile do bloco é neste domingo, dia 27, com concentração a partir das 15 hs, na Praça do Arsenal.
Respeitado por ser um dos blocos mais antigos do carnaval paraense, com 1 ano de vida, o Filhos de Glande promete enlouquecer seus foliões com muita marchinha, frevo, samba e palavras de apoio.
(...)
Quem quiser comprar a cultuada camiseta do bloco, que custa 15 reais, tem que fazer correndo a sua reserva no e-mail
filhosdeglande@gmail.com. “As camisas estão lindas, estamos recebendo pedidos do mundo inteiro, pena que só sabemos falar português”, lamenta um dos membros."

Aprendendo a marchinha:

FILHOS DE GLANDE 2008

Vou entrar, entrar, entrar, ôôô
De cabeça na folia
Eu sou Filho de Glande, meu amor
Vou espalhar minha alegria
Hay que endurecer
E espantar o baixo astral
Até o Che Guevara (lá de cuba)
Vem pular o carnaval
A minha glande é popular
Você aí vem aqui brincar
A minha glande é popular
Você aí vem aqui brincar

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Coisas "do Belém" e suas meias-notícias.


Impossível outro título porque tem coisas que, sério (!), só acontecem em Belém.

Estamos naquele tal de inverno enquanto quase todo o resto do país está bombando no verão. Sim, lógico que nosso inverno não é lá nenhum inverno que se preze. A diferença é que agora chove o dia todo, e no verão chovia todo dia. Enfim!

Só sei que ligo a TV e o jornal local me apresenta uma matéria mais ou menos assim, acredite: o repórter estava na Presidente Vargas entrevistando as pessoas na rua sobre o frio (hahahahaahahahahah) que vinha fazendo em Belém neste janeiro chuvoso. E as pessoas todas contentes, adorando a novidade, falando deste querido frio, tirando suas jaquetas jeans e casaquinhos do armário e sei-quê-lá... E a matéria termina com a informação da temperatura: 24°, mas com sensação térmica de 22°!

Hahahahahahahahahahahahahaahah
Essa é só uma! Aí vem outro e me diz o seguinte: que um especialista em tráfego ou trânsito ou algo do tipo fez um diagnóstico tenebroso sobre Belém. Disse o rapaz que em pouquissimo tempo o trânsito da cidade vai parar. Ninguém conseguirá ir nem pra frente nem pra trás. Um caos.
Essa noooooooooooooooooova!
Eu que não sou especialista em coisa nenhuma já tinha cantado essa pedra há dois anos atrás. E já até vivi um dia desses, em que não se pode sair do lugar. E com o agravante da chuva. Quando se descobria uma brecha por onde o carro ainda conseguia se mexer, a rua estava completamente alagada.
Ah, gente, fala sério, o quadro do caos já está pintado faz tempo... Eu quero é borracha, solvente ou qualquer coisa do tipo.
Ou um carro anfíbio, ou um helicóptero... uma promoção da Gol ou da TAM pra respirar outros ares, vez em quando, também tá valendo, sei lá!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Pós festejos...

Papo impagável de reencontro de amigas pós festividades. Obs: cheio de reticências e censuras para preservar a identidade da personagem, ok?

Amiga1: "Ah, amiga, pois é... to me sentido péssima, um nojo... É, fui praquela boate de sempre, encontrei o primo da fulana. Acabei ficando com ele. Tava muito bêbada, sabe como é né..."

Amiga2: "Mas e aí, foi bom? Tu te lembras né?"

Amiga1: "Cara, só sei que ele dormiu aqui em casa..."

Amiga2: "Ué, mas vocês já tinham ficado antes, não é?"

Amiga1: "Não, amiga, não. Coisa de bêbada... Enfim, to morta, acabada e me sentindo péssima..."

Amiga2: "Ah, cara, nada a ver te sentires assim, na boa. Todo mundo faz isso! Somos adultas, lembra? É que as vezes a gente esquece mesmo né? Eu esqueço um montão de vezes!"

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Coisas de anos ímpares

A menina tinha cisma com anos ímpares. Sempre esperava muito deles, sabe-se lá porque cargas d´água inventou essa história, mas esse papo de ano par era tudo muito redondinho e tal. Bom mesmo era ano ímpar, tudo muito mais louco, intenso, inesperado. E assim o foi. Tudo o que planejara em 2006 não se concretizara em 2007(!). Mas tudo mesmo!
Voltou finalmente pra terrinha e logo entrou em crise de ir embora de novo;
Namoro terminou (e o Los Hermanos também...), sofreu e se recompôs em uma velocidade e intensidade que nem conhecia em si;
Afroxou laços de antigas amizades e apertou nós duradouros de novas;
Casou casais de amigos, ao menos três;
Virou tia, ao menos de dois;
Ganhou a noite, arregaçou as mangas e foi se divertir, virou baladeira (oh!), amiga dos garçons e gerentes de bares da cidade;
Virou advogada (acredita?!), cheia de reuniões e "viagens" (Conhecendo o Pará) a trabalho;
O time empacou, as alergias explodiram, viajou pra caramba, efim... TUDO DELICIOSAMENTE AO CONTRÁRIO!
A menina muito agradece a 2007. Foi nada daquilo que ela esperava e exatamente o que ela precisava.

Ótimo pra começar o ano bem em paz com o que ficou pra trás. Filme baseada no livro do Marcelo Ruben Paiva que eu resumo, muito sem jeito, como uma história de alguém que viveu intensamente cada minuto da vida como se fosse o último! Feliz Ano Velho!