segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Sim, somos felizes!


Houve quem se espantasse com a nossa felicidade.
Houve quem, por puro despeito, achasse assanhamento e essas coisas de menina.
Houve quem nela não acreditasse. "É farsa", diziam eles. "Por trás do sorriso escondem tristezas, não vê quem não quer!".
E houve quem conosco quisesse compartilhá-la, e foram bem vindos e capazes de sorrir o nosso sorriso.
Somos três, oito ou quinze destes sereszinhos sorridentes acompanhados de grandes amigos? Não importa, só importa que somos!
Aos capazes de nos entender, esses, muito bem quistos, convidamos-os para adentrar no nosso mundinho pintado de lápis colorido da Faber Castell.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Peraltices carnavalescas

Domingo de Carnaval, Rio de Janeiro - Capítulo 1


Amanheceu um dia tímido, sol escondido, nuvens atrapalhando o azul. Não era o cenário típico do dia maluco-colorido-folião que viria pela frente. E quem é que precisa de cenário extra quando se está no Rio de Janeiro, não é mesmo??
Um café com leite e um mixto quente rapidinho pra não perder mais tempo e rumo aos bloquinhos!
Ah, agregou-se uma Renata a mais, achada no calçadão de Ipanema, toda Rainha da Praia (rá!).
Devassa de Ipanema. Chopps ruivos, lógico. Um caldinho de feijão dividido por três (uma Maíra e duas Renatas, já disse.). Aqueles velhos planos de se mudar, aqueles velhos papos sobre futuro típicos dos que passaram dos 25, enfim, É CARNAVAL!
O Bloquinho se chamava "Que Merda é Essa?". Isso porque ele faz o caminho contrário ao do "Simpatia É Quase Amor" e como é muito menor que este, atrapalha e causa aquela expressão. Nem preciso dizer que o histórico do bloco logo nos conquistou.
E o samba do Bloco, o "Por que não te callas?"?!. Não tenho nem palavras, olha:
"Tú é muleke, muleke/É ACM esculachando o beuzebu
O nosso samba, antes que reclames/Não é pra ti, oh Piovani
Fraude no xixi, é treta Rebeca/Romário escondendo a careca
Mas se tomar o café do Dodô/Obina é melhor que o Eto'o
Boi-da-cara-preta na fazenda do Renan/Bota o Senado na cadeia ou no divã
Água sanitária no leitinho das crianças/CPMF já virou lembrança
Por quê no te callas?/É o que eu canto à beça
A gente se resolve é na conversa/Mas uma pergunta nunca falha: Que merda é essa?"
No meio de tudo isso, gravatas, perucas, narizes de palhaço e 3 skols por 5 reais, surge uma plaquinha alegórica do Bloco em nossas mãos: "Por que no te callas Galvão Bueno?". Hahahahahaha. Maior sucesso, muitas amizades feitas por conta do Seu Galvão.
E aí surge aquele espírito-de-porco-brincalhão que só precisava encontrar uma espírito-de-porco-brincalhona (eu!) com a notícia: "O Galvão Bueno tá num restaurante ali na esquina. Topa levar a placa lá?". Opa, ofereceu banana pro macaco né... Lá fomos nós!
Posicionado numa mesa estratégica, de frente pra rua, lá estava Galvão Bueno, tranquilo, almoçando. E começa a passar, de um lado para o outro, uma menina peralta com gravata e nariz de palhaço, com sua plaquinha: "Por que no te callas, Galvão Bueno?".
Muitos risos, muitos risos, muitas fotos, pouca vergonha (senvergonha!).
E uma salva de paaaaaalmas para as peraltices de Carnavaaaaaaaal.
Galvão, ufa, levou na esportiva. Riu, bateu palmas, até posou pra foto. Entendeu que era brincadeirinha de Carnaval.
Mas Seu Galvão, o Senhor sabe né? Toda brincadeira tem seu fundinho de verdade, sei lá...