sexta-feira, 7 de julho de 2006

Noveleira, eeeeuuuu?????



Quando eu crescer eu quero ser a Bia Falcão.
Ela é a velhinha mais chique que se pode imaginar. Única pessoa que consegue ficar elegantérrima cheia de laquê. E que roupas são aquelas????? Como dizem os meus anfitriões mineiros: "Nó!!!". Eu, que só tenho duas décadas e uns trocadinhos de nada, queria todas!
Tá, tudo bem que ela matou o Henry Castelli na primeira semana da novela e nos tirou essa alegria de vê-lo todos os dias, mas eis que a Globo entendeu a barbaridade do ato e relocou o rapaz para o horário das 7, ebaaaaaaaaa! Ela também perseguiu até não querer mais o Múúúúúrrrrrrrá e toda a sua família, mas quem manda o Lima Duarte desaprender a pronunciar o "r"??? Ô coisinha irritante. Ah, tem também a história de que ela renegou a filha, a Vitória (Cláudia Abreu), mas é só olhar o passado da moçoila pra ver que ela merece, ou vai me dizer que já esqueceu o que ela fez com a Malu Mader em Celebridade? Ainda por cima, entrou nessa novela só pra ficar com o Marcos Palmeira (par romântico da Malu) que entrou de paraquedas no finalzinho fantasiado de delegado pra disfarçar.
Mas apesar de tudo isso, sou fã da Bia Falcão! Ela deportou pra Grécia o personagem mais mala da novela; ela tem tanta moral que saiu de cena quando a trama ficou um marasmo e voltou só depois que começou a ficar bom de novo (ela pode, pois ela é uma "graaande atriiiiz que já foi indicada ao Óooscar", como bem diz o nosso amigo do Casseta e Planeta) ; ainda por cima, ela conseguiu usar o adjetivo "escroque" 3 vezes só num capítulo, enquanto eu, a vida toda, nunca xinguei bonito assim nenhuma vez!
A Bia Falcão é a melhor ironia que o Silvio de Abreu poderia mostrar na Globo em plena novela das 8. A vilã impune. A mau caráter que se dá bem. A milionária acima de tudo e de todos. É bom que como o Brasil perdeu a Copa, talvez dê tempo das pessoas entenderem a mensagem antes das eleições.
A mulher fez o cão a novela inteira e, finalmente, nao foi a vilã que terminou atrás das grades, ou morta ou louca num manicômio! A Bia Falcão terminou rica, mais elegante ainda (se isso for possível), em Paris, com uma cena maravilhosa de afagos com o Cauã Raymond e chamando todos (brasileiros) de OTÁRIOS!!! Quando eu crescer eu quero ser a Bia Falcão.
Mas, enfim, Belíssima se foi. Fiquemos agora com Manoel Carlos (o adorador de Helenas), e, por falar em eleição, vem aí outra vez a Regina-eu-tenho-medo-Duarte.
Saudades desde já da Zazá, ops, da Fernanda Montenegro.

domingo, 2 de julho de 2006

Tempos de Zidane



Eis que o cachorro lá do sítio volta a ser o centro das atenções.
Ele nasceu há 8 anos (1998), aproximadamente pelo mês de julho, e alguém (meu pai, sempre do contra, pra variar!) teve a brilhante idéia de chamá-lo Zinedine Zidane. Isso mesmo, com nome e sobrenome.
Zidane foi um cachorrinho fofo e bonitinho por apenas uns 5 meses.
Zidane é um monstro, um Fila Brasileiro (que ironia, não?) posudo, barulhento e bravo. O que aliás muito me lembra o próprio homenageado num certo jogo ocorrido estes dias.
Eu, particularmente, não gosto do Zidane (falo do cachorro), ele tem um histórico complicado para achá-lo simpático: ainda pequenino atracou no calcanhar da minha vó, e já grandão atacou minha mãe... Zidane é um bicho traiçoeiro, muito pensou-se em "aposentá-lo", mas precisamos dele para manter o sítio seguro. É, Zidane dá segurança...
O outro, o homenageado, causou exatamente o contrário: insegurança total desde o primeiro minuto do tal jogo. Ele reinou, monstro, posudo e bravo. Nós que baixemos as cabeças para Zidane, assim como o Roberto Carlos baixou ao ajeitar as suas meias. Nós que nos conformemos com o brilho de Zidane, assim como fez o Ronaldo ao levar um chapéu.
Eu, aqui, estou só no aguardo da notícia de que como Zidane (o nosso) está ficando velho, teremos um novo cachorro pra cuidar do sítio, o Henry.
Afinal, nestes tempos de Zidane, o que nos resta é a ironia.
Sem mais comentários.