quinta-feira, 23 de abril de 2009

Salve Jorge

"Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal."

Taí! Se tem um Santo por quem eu tenho a maior simpatia, assim de graça, é São Jorge.
Ah, ele tem uma cara boa, passa longe da placidez dos outros santos, empunha a espada e o escudo e vai à luta!
Pode ser também por causa da música do Caetano, Lua de São Jorge, que gosto muito desde pequenininha, sem motivos aparentes e apesar de não conseguir assobiar naquela parte instrumental.
Pode ser uma consequência óbvia de quem gosta de Jorge Ben que tanto exalta o santo xará.
O fato é que eu super vou com a cara de São Jorge.
No meu quarto novo ele ganhou um lugar todo especial, bem ao lado do Cristo Redentor, pra se sentir mais em casa. Ouvi dizer que tem um quê de carioca.
Hoje, dia 23 de abril é dia de São Jorge, o Santo da cara boa. Acho que acenderei um velinha equanto canto Lua de São Jorge ou uma qualquer de Jorge Ben, não custa nada, né?

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O Salvador.

"Cada músico tem uma maneira própria de construir sua carreira. Conto aqui como é a minha, explicando, no particular, o universo da minha profissão".

Infinito Ao Meu Redor salvou minha semana.
Marisa Monte é maravilhosa e ponto final.
A realização das pessoas que trabalham com música sempre me emociona e o DVD da Marisa é a materialização dessa emoção.
O show é lindo demais e eu sinto muita pena de ter assistido tão de longe com binóculos comprados na 25 de março que só serviam mesmo se fechasse um dos olhos... Mas tudo bem, eu estava lá quando ela teve um branco e esqueceu a letra do samba da Adriana Calcanhoto (e o erro torna o show único, palavras de Marisa).
A Adriana Calcanhoto também estava lá, mas bem mais na frente do que eu, sem binóculos, claro!
O documentário é uma delícia: a composição das músicas, a apresentação pra imprensa, a rotina das turnês, o contato com os fãs, a constatação do tempo de estrada, tudo muito bem narrado por ela. Enfim, me deleitei no DVD e sou ainda mais fã da música, da arte, do profissionalismo e da aura boa da Marisa.
Vou comprar. A espertinha da locadora só me dispõe do disco com o Documentário, nada do show. Vou comprar!

Os filmes companheiros da semana não agradaram. Desafinados só vale pelas músicas e pelo Santoro, mas aí não precisava do filme (fora o fato de que um velhinho engole o Selton Mello, por que Senhor?). Romance, apesar do Wagner Moura, não tem nada demais. Rocknrolla é a cara do Guy Ritchie, mas de todos os que eu já, o pior. Medos privados em lugares públicos não prendeu minha atenção, mal serviu pra treinar o francês. Antes que o diabo saiba você está morto foi o melhorzinho, mas ainda não serviu pra ser o salvador.

Salve a Marisa Monte. Salve Infinito ao Meu Redor.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

As férias do Horácio

É como naquele joguinho de dicas: nunca pude imaginar a palavra férias sem associar às palavras avião, praia, amigos, madrugada, shows, barzinhos etc e tal.
Dessa vez é diferente, 15 dias de férias em casa. Nada de bebericadas, nada de farrinhas e um bando de restrições alimentares. E, principalmente: nada de muito entusiasmo com os bracinhos!
Encher a cara de filmes e livros, e depender bastante dos meus companheiros de “confinamento”, já que serão férias de braços curtos em diversos sentidos.
Na bagagem: “Leite Derramado”, livro novo do Chico, presentinho especialmente para as férias do Horácio, que já treinou na horizontal apóia-lo e folheá-lo com seus bracinhos limitados. “Non-Stop”, da Martha Medeiros, para quando o sono só permitir uma crônica ao invés de um capítulo. E “Tudo o que você não soube”, da Fernanda Young, que é preciso terminar!
Tem também uma apostila de Concurso que, pelos meus cálculos, se conseguir ler 30 páginas por dia, terei terminado na véspera da prova que é no mês que vem.
Uma sacolinha de filmes para o primeiro final de semana: Antes que o diabo saiba você está morto; Medos privados em lugares públicos; Romance; Desafinados; Antes do Amanhecer; e RocknRolla.
Entre um filme e outro: Infinito ao Meu Redor (Marisa); Vagabundo Ao Vivo (Ney Mato Grosso e Pedro Luis e a Parede); e Carioca (Chico de novo).
Vamo lá!

A Anestesia (l´anesthésie)

Adoro histórias sobre anestesia!
Pode experimentar puxar o assunto numa mesa de bar e lá vem os causos mais bizarros: já ouvi quem tenha pegado a última palavra dita pelo médico e entoado uma daqueles axés de 1996/97 no maior desprendimento, já ouvi quem tenha conversado sobre o problema da educação no Brasil, já ouvi quem tenha pedido pão com ovo.
E nada de me vir uma gastritezinha pra eu ganhar uma endoscopia e curtir a tal liga da anestesia...
Mãããs, chegou meu dia! Finalmente experimentei a danada.
Chego no aparatamento do hospital crente que tinha passado incólume quando vem a médica e me conta que falei em FRANCÊS no meio da cirurgia.
CO-MO AS-SIM?
Será possivel que o meu subconSciente saiba francês? Porque juro que o consciente é semi-analfabeto.
O fato é que toquinha na cabeça + camisola de hospital + anestesia = pérola aos médicos: "Je suis celibataire!".
Rsrsrsrsrsrs.
Oh, mon dieu, quelle honte!!
(Vou perguntar ao subconsciente se a frase tá correta porque pff...)