segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sobre nomes e sobrenomes

É verdade que na Certidão de Nascimento consta Maíra Guimarães de Alencar, mas pouca gente que me conhece vai associar o nome à pessoa se após o Maíra estiver apenas o Alencar. Fato.
Entre os meus, sou, na verdade, Maíra Guimarães e ponto.
Nada contra a família do meu pai que é linda e gigante, e menos ainda contra o sobrenome. Acho Alencar digníssimo, nome de gente forte e classuda, mas sempre fui mesmo Maíra Guimarães.

Lá pelo 4º ano de um namoro que não vingou, parei pra pensar nisso. Putz, se eu casar e me tornar Maíra+Alencar+NomeDoMarido vou ser outro alguém e nada daquela que fui há vinte e tantos anos. Além disso, o então namorado era Fulano Barreto (apesar do último sobrenome ser Lima). E meus filhos? Como é que os filhos da Maíra Guimarães e do Fulano Barreto seriam Alencar+Lima?? Crise de identidade total nos moleques.

Aí que eu decidi que de um jeito ou de outro vou ser Guimarães pra sempre. Mesmo que esse discurso não signifique nenhuma grande rebeldia da minha parte diante da absoluta falta de perspectiva de casamento na minha vida (hahahahahah), aviso logo: o Guimarães fica, não tiro, não tiro e não tiro. E vai nos filhos, quero nem saber!

E pensando assim nessa coisa de nome e sobrenome, escrevendo esse texto que leva do nada pra lugar nenhum, tomei outra decisão inútil.
É que acho que meu apego ao Guimarães é muito pelo seu plural. Sabe? Ser tudo e tanto que não caberia num nome no singular? Que nem o Vinícius de Moraes que era tão tudo e tanto que foi plural de nome e sobrenome! (Ele jamais poderia ser algo como Vinício de Moral, jamais!).
Então, voltando à decisão inútil: só acrescento ao meu nome outro nome (em outras palavras: só caso/me uno/tenho filhos com alguém) se for no plural!

Tipo: Maíra Guimarães Sanches, Novaes, Bentes, Menezes, Soares, Bastos, Meireles, Rodrigues, Sales, Campos, Montes, Fernandes, Marques, Assis, Medeiros, Paes, Reis, Vasconcelos...

Hahahahahah.

Como se as coisas estivessem fáceis, né?