terça-feira, 7 de julho de 2009

Vou-me embora pra Pasárgada. (1º dia - FLIP).


1º dia, quarta-feira, 01/07/2009.

Poderia começar falando da viagem Rio-Paraty, mas não vivi este momento – um misto de ressaca, sono, Valeriane e Hixizine me apagaram pelas 4 horas de estrada. Vista bonita do lado esquerdo? Costa verde do Rio de Janeiro? Angra? Bom, não vi.
Rumo dos Ventos, nossa pousada, fofíssima e aconchegante, seria perfeita se não fosse a 1,5km de distância das tendas da FLIP. Ainda arriscamos uma primeira caminhada de ida, mas diante das bolhas nos pés e dos encontros com crianças de Paraty voltando da escola de máscaras contra a gripe suína, desistimos. E toma-lhe taxi daí por diante.
De cara pra FLIP – suas tendas e ornamentações – bem no centro histórico da cidade e suas pedras de sabão, impossível resistir ao charme. Árvores de livros, bonecos de papel marchê na praça, balõeszinhos de São João por todo lado. Uma cidade enfeitada de Manuel Bandeira.
Tateando o lugar e entendendo aos poucos o ambiente: Flipinha, FilpZona, Tenda dos Autores, Tenda do Telão, Tenda dos Autógrafos, Casa da Cultura e um desbravamento sem fim do centro histórico de Paraty.
Em frente ao cais, um pouco mais afastado de onde acontece a festa, restaurantes não menos charmosos, música boa e comida melhor ainda. O pedido? Um Chico Buarque, lógico, não só pelo prazer de dizer que comeu-se o Chico, mas porque era um robalo divino.
Até aí, perdi um casaco, ganhei um fã galanteador e encontrei o Paulo Betti umas três vezes. O casaco foi recuperado, o galã estava sempre em horário de serviço e o Paulo Betti me fez crer que é onipresente em Paraty, pois estava em todos os lugares ao mesmo tempo, até o final da FLIP ia acabar cumprimentando o rapaz com aquele sorrisinho típico de vizinho que se encontra diariamente no elevador, sabe?
À noite, show da Adriana Calcanhoto abriu a FLIP oficialmente. Aliás, bem chato. Não condizente com todo o resto. Maldita a hora que ela rimou ‘agora’, ‘adora’, ‘meia hora’, ‘vambora’ e ‘demora’ com a “cinza das horas”. É, porque só pode ter sido por isso.

Um comentário:

Anônimo disse...

eu vim aqui, li um monte de texto mas tinha esquecido de comentar.
me deixaste com vontade de conhecer paraty...
beijo, maiúra.
flá.