terça-feira, 10 de junho de 2008

Bateu saudade, diletos...

Há um ano atrás eu me descabelava, mochila nas costas, rumo ao Rio de Janeiro.

Roendo as unhas, olhos marejados, ingressos há um mês comprados, atônita, para assistir ao show de despedida dos diletos do meu coração na Fundição Progresso.

Era eu uma das 15 mil pessoas que lá apareceram para deixar bem claro, caso eles não tivessem entendido, que não queria-se aquele adeus, que não engoliria-se fácil aquele papo de "recesso por tempo indeterminado". Mais explicado impossível, pois mesmo em caso de vista grossa, gritou-se muito, mas muito alto, pra ninguém dizer que não ouviu.

Não, não adiantava a voz mansa do Camelo, solenemente vestido para uma festa de despedida, a dizer que todo carnaval tem seu fim. E nem mesmo o Amarante fazer as dançinhas mais bonitinhas do mundo.

O show foi tão tudo, que à época sequer me atrevi a (d)escrever. Não dá. Só pra quem tava lá!

Ainda bem que aquilo tudo se passou no Rio, porque só mesmo o Rio pra possibilitar a catarse. Saí da Lapa e nem sofri. Era o Rio, foi proposital, com certeza!

E a despedida hoje faz aniversário. E a saudade bate na porta. Alguém responde?

Um comentário:

Renata disse...

Já tem tudo isso de tempo? Sofimento aos montes, vontade de correr pra lá, de andar na praia e de sambar na Lapa.
A idéia de jogar tudo pro alto continua de pé, que tal?